E vou dizer mais,essa porta la no fim desse corredor que me chama toda vez que teimo em partir,me assusta.É como um daqueles filmes dos quais a cada cena de suspense você se cobre e se esconde atras de suas cobertas pra se proteger do que poderá vir a aparecer a seguir.Eu respiro,respiro e respiro de novo.
Esse medo me torna forte,todo dia,desde um mês no inicio do verão de 2010 e se quer saber,esse medo tem um nome,sobrenome,idade e eu espero que um coração.Eu nunca falei sobre o meu sonho e extinto de querer ser enfermeira desde os meus oito anos de idade,então,vou colocar isto como exemplo de como sou nestas horas de medo e frieza do que ainda me assombra,quero ser franca ao dizer que me rendo a todos esses sentimentos no quando me afronto com um maior que bate aqui dentro e sobrevive sobre todas as tempestades do tempo,sobre todas as estaçoes que passei,de navio,de avião,de onibus,a pé e de todas as formas que tentei fugir do tempo,ele insiste em me alcançar.Eu quero admitir que esse medo nao seje um daqueles de filmes,nem de corredor,mas um dia quando eu for enfermeira eu vou saber que você não pode acalentar seus medos e sim enfrenta-los,enfermeira nao salva vidas,elas as mantém e será esse meu extinto? manter todos esses anos , momentos de insanidade no quando descubro uma maneira de torna-los razoaveis e possiveis diante de toda a inquietude de nossas duvidas?
E sabe porque eu atendo a ele? E sabe o porque eu abro a porta no final daquele corredor? Porque eu sei que lá há ainda uma pergunta,um ponto,reticencias,um vento forte nos distanciando desse fogo,dessa chama que eu por vontade própria quero ser fiel até quando eu puder manter acesa.